Este blog é dedicado a todas as pessoas que fazem parte da minha vida e que de alguma forma deixam a sua marca.
Sons Nocturnos

Da minha janela
Escuto os sons da noite
vejo como ela é bela
e me torna tão forte

Os sons nocturnos
que me relaxam
sons tão soturnos
mas que me acalmam

Os sons da noite
transportam a minha alma
como a água que corre na fonte
translúcida e calma

No silêncio encontro a paz,
silêncio que me ensurdece
e que me apraz
com os sons que me oferece

Da minha janela
Sinto a brisa do vento
Tocar no meu rosto
como algo que me atropela

A leve brisa
que entra janela dentro
corre e desliza
como um forte vento

É nos sons nocturnos que encontro
a paz para reflectir
que me fecho em pensamentos
e me deixo ir...

Transporto-me para outra dimensão
uma dimensão longe de tudo e todos
para um lugar onde não há paixão
nem sofrimentos tolos

É da minha pequena janela
que oiço o silêncio que me ensurdece
e que me faz sonhar com cautela
e esquecer quem me esquece

Ana Jorge

2 comentários:

Anónimo disse...

Dou-te uma esponja para apagares o passado, uma rosa para adoçar o presente e um beijo pra saudar o teu futuro.. Não deixes que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente. Não tenho medo da vida nem tão pouco de morrer. Só tenho medo que um dia tu me possas esquecer...

Boa noite linda...

Beijos ***

Mylla Galvão disse...

Aninha,
Belo poema o seu... Mais ainda a última estrofe...
Tem dias que o silêncio me ensurdece tb!!!
E tento esquecer que me esquece!!!

bjão